Com grande pena minha me despeço de dois ícones da minha adolescência... um pelo enorme talento desperdiçado, o outro porque me dei conta que vi quase toda a sua filmografia e imagino como teria sido uma carreira brilhante ou mais longa, pois apesar de pequena era bastante iluminada.
E por falar de carreiras brilhantes, lembro-me de ver a minha progenitora falar tristemente da morte de Marlon Brando, deixara-a abalada. Sinceramente entendo (e ao longo destes tempos recordo-me de vários ícones ) como é difícil, choco-me pelas mais diversas causas das suas mortes, mas agora sinto como é transtornante perder os heróis do nosso imaginário cinematográfico, as guitarras que deixaram de solar, as vozes que se apagaram no silêncio, as mãos que deixaram de criar...
E um dia também irei dizer No meu tempo... Aquele era do meu tempo...
Porque ela tinha razão, dói perder partes que constituem o nosso leque de interesses culturais e mais ainda, quando somos dependentes da cultura, quase de forma hedonista, sabemos que ali a "criação" terminou.
É assim tudo morre... nada fica para a semente...
Felizmente sobram os filmes, as músicas, os discos, os livros, etc... porque no fundo é isso que são para nós...
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